Como prevenir a dengue: combate ao mosquito

A dengue é uma doença viral transmitida principalmente pela picada do mosquito aedes aegypti, que se tornou um dos principais desafios de saúde pública em diversas partes do mundo, especialmente em regiões tropicais e subtropicais. A Organização Mundial da Saúde (OMS) classifica a dengue como uma das doenças transmitidas por vetores de crescimento mais rápido, com a transmissão ocorrendo em áreas urbanas e suburbanas.

Por isso, neste artigo, exploramos os principais aspectos da dengue, incluindo sua epidemiologia, manifestações clínicas, diagnóstico, tratamento e medidas de prevenção, com o objetivo de fornecer informações relevantes para a compreensão e o enfrentamento dessa doença.

Sobre a dengue

A dengue é uma doença aguda febril, com manifestações que podem variar de leves a graves, dependendo do tipo de vírus, da presença de infecções prévias pelo vírus da dengue e das condições de saúde individuais, como doenças crônicas. O vírus da dengue pertence à família flaviviridae e é transmitido pelo mosquito aedes aegypti. Existem quatro sorotipos conhecidos desse vírus: 1, 2, 3 e 4.

Os sintomas da dengue incluem febre, dor de cabeça, dores musculares, náuseas e, em casos graves, podem ocorrer manchas vermelhas na pele, sangramentos, dor abdominal intensa e vômitos persistentes, indicativos de dengue hemorrágica, uma forma grave da doença que requer atenção médica imediata.

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É fundamental buscar orientação médica ao apresentar os primeiros sintomas, pois eles podem ser confundidos com outras doenças, como febre amarela, malária ou leptospirose.

Atualmente, de acordo com o ministério da saúde , foram notificados cerca de 973 mil casos suspeitos de dengue no Brasil, com maior incidência nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, resultando em 195 óbitos confirmados e 672 em investigação.

O Ministério da Saúde coordenou a ampliação dos recursos para emergências, alcançando R$1,5 bilhão, e otimizou a liberação de recursos para estados e municípios em emergência.

No final deste mês, em São Paulo, foram registrados mais de 104 mil casos confirmados de dengue nos primeiros meses de 2024, conforme divulgado pela Secretaria Estadual da Saúde (SES). Esse número é mais que o dobro do registrado no mesmo período do ano anterior, que foi de cerca de 45 mil casos.

Ou seja, mais do que nunca devemos ficar atentos e nos prevenir da melhor forma contra a dengue!

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Os quatro sorotipos

Os sorotipos do vírus da dengue, DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4, são distintos, mas intimamente relacionados. Após se recuperar da infecção, a imunidade contra o sorotipo específico é vitalícia. No entanto, a imunidade cruzada para os outros sorotipos é apenas parcial e temporária, o que aumenta o risco de desenvolver dengue grave em infecções subsequentes.

Mas, os quatro sorotipos de dengue podem causar formas assintomáticas, brandas ou graves da doença, inclusive fatais em alguns casos mais raros. A segunda infecção por qualquer sorotipo é geralmente mais grave que a primeira, sendo os sorotipos 2 e 3 considerados mais virulentos.

A transmissão ocorre pela picada do mosquito aedes aegypti, não havendo transmissão pelo contato direto com um doente ou por fontes de água ou alimento.

Como é transmitido?

A dengue é uma doença transmitida principalmente pela picada do mosquito aedes aegypti, que se torna infectado ao se alimentar do sangue de uma pessoa infectada com o vírus da dengue. Uma vez infectado, o mosquito pode transmitir o vírus a outras pessoas quando picada novamente.

A transmissão da dengue ocorre exclusivamente através da picada de mosquitos infectados do gênero aedes, principalmente o aedesaegypti. Quando um mosquito desses pica uma pessoa infectada, ele se torna capaz de transmitir o vírus a outras pessoas saudáveis.

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É por isso que a dengue não é considerada uma doença contagiosa, pois não é transmitida diretamente de uma pessoa infectada para outra. Portanto, a prevenção da dengue envolve principalmente o controle do mosquito vetor, evitando sua reprodução e protegendo-se das picadas, por meio do uso de repelentes e telas em portas e janelas, além de outros métodos recomendados.

Fique alerta aos sintomas!

Os sintomas incluem dor de cabeça, náuseas, dor por trás dos olhos, manchas vermelhas na pele, dor nas juntas, febre e dor no corpo. Sintomas graves, como sangramentos de mucosas, dor abdominal intensa, vômitos persistentes, letargia, sonolência, irritabilidade, hipotensão (pressão baixa), tontura e manifestações neurológicas, podem indicar dengue hemorrágica, uma forma grave da doença.

O choque, caracterizado por pulso rápido e fraco, diminuição da pressão de pulso, extremidades frias, demora no enchimento capilar, pele pegajosa e agitação, pode ocorrer na dengue hemorrágica e requer atenção médica imediata. Crianças, gestantes, idosos e pessoas com condições médicas pré-existentes têm maior risco de desenvolver formas graves da doença.

Estou com dengue, e agora?

Primeiro é necessário identificar se você está sentindo os sintomas mencionados anteriormente, se sim, vá ao médico o mais cedo possível, pois existem dois tipos principais de dengue: a dengue clássica e a dengue hemorrágica, sendo esta última a forma mais grave da doença

A dengue clássica é caracterizada por febre alta, dor de cabeça, dores musculares e articulares, além de outros sintomas como náuseas e vômitos. Já a dengue hemorrágica, além dos sintomas da forma clássica, pode causar sangramentos, queda da pressão arterial e choque, representando um risco à vida do paciente.

A identificação precoce dos sintomas e o tratamento adequado são fundamentais para o manejo da doença e a prevenção de complicações graves!

Ainda não há um tratamento específico para a dengue, mas possui algumas orientações médicas que devem ser seguidas quando diagnosticadas. O protocolo de medidas de suporte para aliviar os sintomas, como febre e dor seria a ingestão adequada de líquidos e uso de medicamentos para controle da febre e da dor.

No caso de dengue hemorrágica, ocorre do paciente ser internado para os médicos poderem acompanhar o quadro e oferecer uma assistência maior ao paciente.

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Sobre o mosquito aedes aegypti

O aedes aegypti é o vetor mais perigoso de arbovírus nas Américas, estando presente em quase todos os países do hemisfério, exceto no Canadá e no Chile continental.

Este mosquito, que se reproduz em qualquer recipiente que contenha água parada, é considerado doméstico, pois vive dentro e ao redor das residências. Seu ciclo de vida, do ovo ao adulto, pode ser completado em apenas 7 a 10 dias, enquanto os mosquitos adultos normalmente vivem de 4 a 6 semanas.

A transmissão de doenças é realizada pela fêmea, que precisa de sangue humano para desenvolver seus ovos e para seu metabolismo. Por outro lado, o macho não se alimenta de sangue. O aedes aegypti é mais ativo no início da manhã e ao anoitecer, períodos em que há maior risco de picadas.

No entanto, as fêmeas, que precisam continuar se alimentando, buscarão sangue em outros momentos. Elas se alimentam a cada 3-4 dias, mas, se não conseguirem sangue suficiente, continuarão a se alimentar sempre que possível.

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Como podemos nos proteger contra a dengue?

O aedes aegypti deposita seus ovos em recipientes com água, como tambores e pneus, dentro e ao redor de casas, escolas e locais de trabalho.

Os ovos podem resistir a condições secas por mais de um ano, o que ajuda a espécie a sobreviver e se espalhar. Para eliminar os mosquitos, é importante evitar água parada em recipientes ao ar livre, cobrir tanques de água e evitar acumular lixo. Essas medidas ajudam a reduzir o risco de doenças como dengue, zika e chikungunya.

Então, para podermos eliminar os mosquitos é necessário evitar o acúmulo de água em recipientes ao ar livre, como potes, garrafas ou outros objetos que possam coletar água e se tornar criadouros de mosquitos.

É importante cobrir corretamente tanques e reservatórios de água para afastar os mosquitos. Além disso, é fundamental evitar acumular lixo, descartando-o em sacos plásticos fechados. Essas medidas ajudam a prevenir a proliferação do aedes aegypti e a reduzir o risco de doenças transmitidas por ele.

Para contribuir nessa prevenção, podemos adquirir inseticidas para uso em nossas residências e locais de trabalho. Veja abaixo algumas opções que podem ser úteis:

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O Inseticida Aerossol Multi Insetos a Base de Água 285ml 1 UN Raid assegura sua proteção contra mosquitos, moscas, baratas, formigas e outras infestações, incluindo os mosquitos transmissores da dengue, zika vírus e febre Chikungunya.

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O combate à dengue requer uma abordagem abrangente e integrada, envolvendo medidas de prevenção, controle do vetor e tratamento adequado dos casos. A conscientização da população sobre a importância de eliminar criadouros do mosquito aedes aegypti, bem como o apoio das autoridades de saúde na implementação de políticas públicas eficazes, são fundamentais para reduzir a incidência da doença.

A colaboração de todos é essencial para proteger nossa saúde e garantir um ambiente seguro e livre de doenças transmitidas por mosquitos.