Papel sulfite reciclado: vale a pena?

A história do papel é uma narrativa fascinante que percorre continentes ao redor do mundo, desempenhando uma função muito importante na história da humanidade, e sua reciclagem está longe de ser uma invenção moderna. Mas, afinal, vale a pena papel sulfite reciclado? Isso é que nós vamos responder no artigo de hoje.

O papel sulfite, conhecido por outros nomes como apergaminhado, off-set, ou papel de ofício, pode ser encontrado em outras cores, sendo a branca a mais comum quando passa pelo processo de reciclagem, adquire uma tonalidade mais bege

Afinal, vale a pena papel sulfite reciclado?

A utilização do papel reciclado não só ajuda a preservar os recursos naturais da terra, mas também tem um impacto positivo no meio ambiente.

Em comparação com a produção tradicional, 1 tonelada de papel reciclado consome apenas 2 mil litros de água, enquanto o papel convencional utiliza 100 mil litros. Além disso, a reciclagem tem uma economia impactante de energia, reduzindo as emissões de poluentes em até 80%.

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Reciclando mais papéis, cortamos a necessidade de derrubar árvores, que são essenciais para a vida, fechando o ciclo de maneira sustentável. A qualidade das fibras podem diminuir  com o tempo, porém, os benefícios ambientais tornam o papel reciclável uma opção valiosa, mesmo que reciclado outras vezes, ainda sim é uma prática amigável para o meio ambiente.

Como é feito o papel sulfite reciclado? 

O processo de fabricação do papel reciclado é complexo, transformando resíduos urbanos em um recurso valioso de maneira sustentável. Após a purificação da pasta de celulose, os refinadores entram em ação, melhorando a qualidade ao facilitar uma conexão mais eficaz entre as fibras.

Este refinamento não só garante um produto final de alta qualidade, mas também incorpora práticas de branqueamento que reduzem ao mínimo os impactos ambientais.

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A pasta resultante é encaminhada para as máquinas produtoras de papel, onde a transformação final tem lugar. Esse ciclo de fabricação não apenas resgata materiais descartados, mas também consome menos recursos naturais em comparação com a produção do papel virgem.

Portanto, a fabricação de papel reciclado não é apenas uma resposta ecoeficiente à demanda por papel, mas também é importante para a construção de um futuro sustentável.

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Linha do tempo da história do papel e reciclagem

China Antiga (séc. I d.C. aproximadamente): Os escribas chineses inventam o papel a partir de resíduos de fibras vegetais, reciclando materiais como tecido, seda, palha de arroz, cânhamo ou algodão.

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Idade Média europeia (séc. VII): Prática do palimpsesto documentada, reutilizando pergaminho devido à dificuldade de importação do papiro egípcio.

751: O mundo árabe descobre a tecnologia do papel da China, iniciando a reciclagem de roupas e materiais de cânhamo para a produção de papel.

1031: Japão documenta a criação de armazéns para guardar e reciclar papel, adotando técnicas importadas da China.

1688: Surgem as primeiras fábricas de reciclagem de papel na Inglaterra.

1690: William Rittenhouse funda a primeira fábrica de reciclagem de papel em Germantown, Filadélfia, utilizando trapos e restos de linho.

1800: Matthias Koops patenteia um processo para remover tinta do papel, possibilitando a produção de papel reciclado de alta qualidade.

1860-1865: A Guerra Civil nos Estados Unidos impôs a reciclagem de fibras vegetais, especialmente linho, para fabricar papel.

1874: Baltimore cria o primeiro sistema de contentores diferenciados para resíduos, incluindo papel.

1890: Comercialização da primeira caixa de cartão.

1897: Nova Iorque estabelece o primeiro centro de reciclagem de materiais, incluindo papel.

Século XX: Sociedade de consumo emerge, marcando a transição do uso e reutilização para o “usar e deitar fora.”

1929: Com o crash da bolsa, as fábricas de reciclagem de papel aumentam na Europa e nos EUA como método de poupança de materiais.

1970: Declarado o primeiro Dia da Terra; nasce o conceito de reciclagem moderna.

1982-1986: Espanha estabelece suas primeiras unidades de reciclagem e entra na União Europeia.

1988: Califórnia legisla para consumir papel com pelo menos 50% de conteúdo reciclado.

1993: Estimativa de que mais toneladas de papel foram recicladas do que descartadas nos EUA.

1998: Surgem os primeiros contentores diferenciados na Espanha.

2021: A Europa atinge 71,4% de papel consumido reciclado em um ano.

A chegada do papel ao Brasil

A primeira fábrica de papel no Brasil foi fundada em 1852, mas somente em 1958 o país recebeu o primeiro investimento governamental significativo. A década de 70 comprovou um crescimento expressivo, impulsionado por incentivos governamentais para exportação.

De acordo com uma publicação da Conexled News, em 2019 o setor de papel e celulose representava 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB), atualmente o setor ocupa a 10° posição entre os maiores produtores do mundo.

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Seu formato padrão A4 pode ser utilizado para uma variedade de aplicações, desde documentos do dia a dia até projetos mais elaborados. Em nossa loja virtual temos a opção em 500 folhas, como este da imagem acima, e em caixa com 5 mil folhas.

Ao escolher o papel reciclado, não só fazemos uma decisão responsável em nosso uso diário, mas também contribuímos para um futuro mais sustentável, promovendo a conservação de recursos naturais e a preservação do nosso valioso meio ambiente.

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