Setembro Amarelo: origem, importância e como ajudar quem precisa

Imagem em vermelho e branco com os dizeres "setembro amarelo"

Setembro chegou e com ele a importantíssima campanha de Setembro Amarelo, tendo o dia 10 como o Dia Mundial da Prevenção do Suicídio. Criada pela Associação Internacional para a Prevenção do Suicídio e enfatizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a sua finalidade é chamar atenção da sociedade de como é importante falar sobre o assunto.

Origem do Setembro Amarelo

Em setembro de 1994, nos EUA, Mike Emme cometeu suicídio aos 17 anos. No dia do seu velório, seus pais e amigos distribuíram cartões com frases motivacionais e fitas amarelas (cor do seu carro) para qualquer pessoa que pudesse estar enfrentando algum tipo de transtorno mental ou emocional.

Adotada no ano de 2015 no Brasil, a cor amarela e as fitas viraram símbolos da campanha e são usadas todos os anos para conscientizar sobre a importância de entender e falar mais sobre o suicídio.

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Taxa de suicídio no Brasil e no mundo

Segundo a OMS, o suicídio é a 4ª maior causa de óbitos entre os jovens de 15 a 29 anos de idade, contabilizando anualmente mais de 700 mil pessoas no mundo. No Brasil, 38 pessoas tiram a própria vida, por dia, isso, somando em média 14 mil por ano.

De acordo com o Ministério da Saúde, as mortes por suicídio aumentaram para 43% anualmente, passando de 9.454 em 2010 para 13.523 em 2019.

Só no Distrito Federal, a Secretaria da Saúde nos mostra dados mais recentes: entre 2017 e 2020 foram notificados 10.397 casos de violência autoprovocada (nome usado para tentativas e mortes por suicídios).

Enquanto os números aumentam, o suicídio ainda é tratado como tabu e um assunto que as pessoas preferem não conversar. A campanha reforça a importância de falar sobre, senão as taxas nunca irão diminuir. Há maneiras de como ajudar e evitar que uma pessoa próxima a você cometa o ato de tirar a própria vida, veja algumas delas a seguir.

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Como ajudar?

Muitas pessoas ficam em dúvida enquanto a isso, já que não é um assunto comum em seu cotidiano. O principal a se fazer é estar disposto a ouvir e conversar. Se a suspeita é grande, pergunte e mostre interesse em saber do desabafo, isso pode ser crucial e fazer toda a diferença para quem está passando por momentos difíceis e está considerando a possibilidade de cometer suicídio. Além disso, incentive a procura de apoio profissional, como de psiquiatras, psicólogos e instituições confiáveis.

Algo muito importante a se fazer também é prestar atenção em comportamentos que podem indicar a decisão de um suicídio, como:

  • Estocar ou comprar muitos comprimidos.
  • Adquirir armas.
  • Resolver pendências.
  • Presentear alguém que ela goste muito com algo de muito valor.

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Centro de Valorização da Vida – CVV

Uma das instituições confiáveis é o CVV, uma organização do governo que realiza atendimento voluntário e gratuito para ajudar quem precisa ser ouvido e conversar. O contato é feito sob sigilo total por telefone (número 188), e-mail e chat 24 horas todos os dias.

Os voluntários não fazem nenhum diagnóstico, mas sim ouvem quem precisa de apoio emocional e, por meio da conversa, indicam lugares específicos que atendam o que a pessoa necessita, seja um tratamento para dependentes químicos, prevenção do suicídio, entre outros.

Se você está lendo este texto e está passando por algum momento difícil ou conhece alguém que precisa de atendimento, acesse www.cvv.org.br e veja a melhor forma de ser atendido(a). Você não está sozinho(a), a procura de ajuda preserva e cuida do bem mais precioso que temos: a nossa vida.

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