Inovação e ESG na gestão de suprimentos indiretos

Imagem em amarelo e branco com os dizeres "Inovação e Sustentabilidade" em gestão de suprimentos indiretos

A gestão de suprimentos é uma atividade estratégica para as organizações que buscam se destacar em um mercado cada vez mais competitivo e exigente. A gestão de suprimentos envolve o planejamento, a coordenação e o controle de todas as atividades relacionadas ao fluxo de materiais, informações e recursos, desde os fornecedores até os clientes finais.

A inovação, assim como outros elementos, é um fator-chave para a gestão de suprimentos, pois permite criar vantagens competitivas, reduzir custos eventualmente, melhorar a qualidade, aumentar a eficiência e a flexibilidade, atender às demandas e expectativas dos clientes e se adaptar às mudanças do ambiente externo.

Neste artigo, vamos abordar alguns aspectos da inovação, o conceito e os tipos de inovação; os benefícios e os desafios da inovação na gestão de suprimentos e algumas das principais tendências e práticas de inovação.

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O que é inovação na gestão de suprimentos?

Antes de mais nada: o que é inovação? Em linhas gerais, de acordo com o Manual de Oslo (2005), inovação é a introdução de um produto (bem ou serviço) novo ou significativamente melhorado, ou um processo, ou um novo método, na organização do local de trabalho ou nas relações externas.

A inovação na gestão de suprimentos pode ser entendida como a aplicação de novas ideias, soluções, tecnologias ou processos que visam melhorar o desempenho da cadeia de suprimentos em termos de custo, qualidade, serviço, sustentabilidade ou outros objetivos estratégicos da sua organização.

Existem diferentes tipos de inovação que se encaixam na gestão de suprimentos, e que podem ser classificados basicamente em quatro categorias principais:

  1. Inovação incremental: essa inovação é aquela que introduz pequenas melhorias nos produtos, processos ou métodos que já existem, claro, sem alterar significativamente a estrutura ou o funcionamento da cadeia de suprimentos. Um exemplo muito simplório que podemos usar aqui é a implementação de um sistema de rastreamento de pedidos online.
  2. Inovação radical: é aquela que introduz grandes mudanças nos produtos, processos ou métodos. Essa inovação cria novas formas de fazer as coisas ou, se for disruptiva, novos mercados. Por exemplo, a adoção de um modelo de negócio baseado em plataformas digitais que conectam fornecedores e clientes. Como o Gimba, por exemplo. No nosso portal, o Gimba Empresas, nós conseguimos conectar sua empresa a todos os seus fornecedores de forma totalmente centralizada.
  3. Inovação arquitetural: essa inovação é aquela que altera a configuração ou o relacionamento entre os componentes da cadeia de suprimentos, sem mudar os componentes em si. Por exemplo, a reestruturação da rede logística para otimizar o fluxo de materiais. Para ficar mais claro, podemos usar o exemplo das rotas logísticas que podem ser remanejadas para aumentar a eficiência das entregas e incrementar as boas práticas de ESG.
  4. Inovação modular: é aquela que altera um ou mais componentes da cadeia de suprimentos, sem mudar a configuração ou o relacionamento entre eles. Por exemplo, a substituição de um fornecedor por outro mais eficiente ou sustentável. Nesse caso, é o acontece com o Gimba. Muitas empresas nos procuram em busca de aumentar sua eficiência operacional quando falamos do abastecimento de suprimentos indiretos. Podemos dizer que a sua empresa, ao nos procurar com esse fim, está criando uma melhoria que esbarra no processo de inovação modular.

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Os benefícios e os desafios da inovação na gestão de suprimentos

Bem, como a gente sabe, a gestão de suprimentos é uma atividade estratégica para as organizações, uma vez que ela envolve o planejamento, a coordenação e o controle de todas as atividades relacionadas ao fluxo de materiais e informações desde a fonte até o consumidor final. 

De forma bem simples, a gestão de suprimentos visa, basicamente, garantir a disponibilidade dos produtos e serviços certos, na quantidade certa, no lugar certo, no momento certo e ao menor custo possível. Em alguns casos, aplica-se o conceito de just in time ou logística elástica, se você quiser ler sobre esses dois conceitos, veja o artigo abaixo.

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Como a gente pode perceber até aqui, a inovação na gestão de suprimentos é a busca por novas formas de melhorar o desempenho e a competitividade das organizações, por meio da adoção de novas tecnologias, processos, modelos de negócio, parcerias cada vez mais estratégicas e práticas sustentáveis, como o ESG, por exemplo, que é um dos braços do compras 4.0. 

Sem sombra de dúvidas, a inovação na gestão de suprimentos pode trazer diversos benefícios, como a redução de custos operacionais e de estoque e o aumento da qualidade e da satisfação dos clientes; 

Além disso, pode proporcionar maior agilidade e flexibilidade na resposta às demandas do mercado e a melhoria da eficiência e da produtividade; Sem contar a maior integração e colaboração entre os elos da cadeia de suprimentos e mais transparência e rastreabilidade das operações.

No entanto, nem tudo são flores e a inovação na gestão de suprimentos também apresenta alguns desafios. Alguns desses envolvem a necessidade de investimento em infraestrutura, capacitação e segurança da informação; resistência à mudança e à adoção de novas tecnologias e práticas; 

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Outros desafios que podemos citar são a dificuldade de alinhamento estratégico e cultural entre os parceiros da cadeia de suprimentos; a complexidade e incerteza do ambiente externo; o risco de obsolescência tecnológica e a perda de competitividade.

A inovação na gestão de suprimentos requer uma visão sistêmica, uma cultura de aprendizagem contínua (kaizen), uma gestão baseada em dados e indicadores, uma liderança participativa e uma governança compartilhada. 

Além disso, a inovação na gestão de suprimentos é um processo bastante dinâmico, que exige adaptação constante às mudanças do mercado e às necessidades da sua empresa.

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Principais tendências na gestão de suprimentos

Como estamos vendo até aqui, a gestão de suprimentos é uma atividade estratégica para as organizações. Nesse contexto, a inovação na gestão de suprimentos é fundamental para acompanhar as mudanças do mercado, as demandas dos consumidores e as novas tecnologias. 

Agora, vamos apresentar algumas das principais tendências e práticas de inovação na gestão de suprimentos que podem ajudar a sua empresa a se destacar no cenário atual.

Digitalização da cadeia de suprimentos

A digitalização da cadeia de suprimentos consiste na aplicação de tecnologias digitais para integrar e automatizar os processos da gestão de suprimentos, desde o planejamento até a entrega. Algumas das tecnologias que podem ser utilizadas são:

  • Big data e analytics: permitem coletar, armazenar, analisar e interpretar grandes volumes de dados sobre o desempenho da cadeia de suprimentos, gerando insights para a tomada de decisão e a melhoria contínua. Nesse sentido específico, o Gimba, por meio do portal Gimba Empresas, está preparado para coletar e fornecer todas as informações fundamentais para a melhor tomada de decisão, principalmente as que são mais estratégicas quando o assunto é abastecimento de suprimentos corporativos.
  • Inteligência artificial e machine learning: possibilitam criar sistemas inteligentes que aprendem com os dados e podem realizar tarefas complexas, como previsão de demanda, otimização de estoque, alocação de recursos, roteirização de entregas, entre outras. 
  • Internet das coisas (IoT): permite conectar objetos físicos à internet, como sensores, rastreadores, etiquetas RFID, drones, robôs, etc., que podem coletar e transmitir dados em tempo real sobre a localização, o estado e as condições dos produtos ao longo da cadeia de suprimentos. Grande parte disso está equipada em nosso Centro de Distribuição, garantindo a melhor eficiência e eficácia de nossas operações logísticas.
  • Blockchain: possibilita criar um registro distribuído e imutável das transações realizadas na cadeia de suprimentos, garantindo a segurança, a transparência e a rastreabilidade das informações.

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Assim como os outros tópicos que citamos neste artigo, a digitalização da cadeia de suprimentos  também pode trazer diversos benefícios para as organizações. Dentre eles podemos citar alguns como: o aumento da eficiência e da produtividade dos processos e redução dos erros, dos desperdícios e dos custos operacionais; Sem contar, claro, a melhoria da qualidade e da confiabilidade dos produtos e serviços; 

Além disso, entre os benefícios estão a maior agilidade e flexibilidade para atender às demandas dos clientes; maior visibilidade e controle sobre a cadeia de suprimentos; maior colaboração e integração entre os parceiros envolvidos em todo o processo.

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Gestão sustentável da cadeia de suprimentos

A gestão sustentável da cadeia de suprimentos consiste na incorporação de critérios ambientais, sociais e econômicos na gestão de abastecimento, buscando minimizar os impactos negativos e maximizar os benefícios das atividades realizadas na cadeia para o meio ambiente, a sociedade e a organização em si.

Nesse aspecto, muito tem se falado sobre o ESG (environmental, social and governance) que é sustentabilidade ambiental, social e de governança corporativa nas empresas. E isso vale também para a cadeia de suprimentos indiretos. Mas, para isso, algumas das práticas que podem ser adotadas para uma gestão sustentável da cadeia de suprimentos são:

  1. Seleção e avaliação dos fornecedores com base em critérios de sustentabilidade, como o cumprimento das normas ambientais e trabalhistas, o uso racional dos recursos naturais, a adoção de práticas sociais responsáveis, etc.
  2. Desenvolvimento e capacitação dos fornecedores para que adotem práticas sustentáveis em seus processos produtivos, como a redução do consumo de energia e água, a reciclagem e o reaproveitamento dos materiais, a eliminação ou substituição dos insumos tóxicos ou perigosos, etc.
  3. Projeto e desenvolvimento de produtos com foco na sustentabilidade, considerando aspectos como o ciclo de vida do produto;
  4. Implementação de práticas sustentáveis na operação da cadeia de suprimentos, como o uso de embalagens recicláveis ou retornáveis, o transporte multimodal ou de baixa emissão de carbono, a logística reversa, a gestão de resíduos, etc.
  5. Monitoramento e medição do desempenho da cadeia de suprimentos em relação aos indicadores de sustentabilidade, como a pegada de carbono, o consumo de água, a geração de resíduos, etc.

Bem, assim como os demais tópicos deste artigo, não podemos deixar de destacar aqui os benefícios da gestão sustentável da cadeia de suprimentos. Entre os principais deles, podemos citar: a redução dos riscos e das vulnerabilidades da cadeia de suprimentos e a melhoria da reputação e da imagem da organização perante os stakeholders

Além disso, podemos ressaltar também o aumento da competitividade e da diferenciação no mercado; a criação de valor compartilhado para a organização e para a sociedade, sem contar, claro, a imensa contribuição para o desenvolvimento sustentável do planeta.

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Se você gostou desse artigo e quer saber como o Gimba pode ajudar sua empresa em tudo isso, inclusive oferecendo as melhores práticas em ESG na gestão de suprimentos indiretos, entre em contato com nossos especialistas de mercado para uma consultoria.

Além do mais, estamos preparados para oferecer toda a nossa expertise para a construção de um relacionamento sólido e duradouro com sua empresa, além de colocar ao dispor todas as nossas soluções em suprimentos indiretos e supply chain.

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