Os primeiros registros de uma bebida parecida com o vinho como conhecemos hoje foram em torno de 8.500- 4.000 a.C, nas montanhas do Irã e Armênia. Tanto que, a produção de vinhos mais antiga do mundo, localizada no vilarejo de Areni na Armênia, tem registros de produção em 4.100 a.C.
Mas o vinho ganhou força somente no Egito Antigo, onde foi criado um método para cultivo e colheita complexo, por isso, como já se pode imaginar, o vinho era uma bebida feita unicamente para os faraós e sua família.
Mesmo que a fermentação da uva ocorra naturalmente, os antigos egípcios manejavam esse processo, conseguindo separar em dois tipos de vinhos mais leves (a fermentação ocorria em alguns dias) e os alcoólicos (a fermentação era mais demorada, podendo ser até aquecidos para acelerar o processo, e depois filtrado).
Algo legal a se adicionar é que essa prática era realizada com outras frutas além da uva! Faziam, também, com romãs, figos e até mesmo tâmaras.
Em contrapartida, os gregos elevaram ainda mais o status do vinho em sua sociedade. Era utilizado somente em momentos políticos-religiosos, devido a sua importância ser relacionada com os Deus Dionísio, o deus do vinho, e acredita-se que essa bebida dos deuses proporciona claridade mental.
A importância era tanta que o vinho ditava o ritmo dos simpósios, uma espécie de conferência acadêmica que se discutia propósitos filosóficos, com alto valor para a sociedade grega.
Graças aos gregos que o vinho se popularizou no ocidente! Isso fez com que gerasse novas variações das uvas, por isso temos tanta variedade de vinho no mercado atualmente!
E quando o vinho se expandiu na Europa? Somente no século XVI, pelos missionários da eucaristia no México. E a produção foi bem sucedida, viu? Gerou até mesmo uma concorrência direta com a produção europeia, porque o solo e clima mexicano era super favorável para a fruta..
A concorrência era tamanha que fez o rei da Espanha bloquear as exportações de vinho do México para não desbalancear a economia européia. Outro lugar em que a produção de vinho foi boa, é na África do Sul, a semente foi levada pelos colonizadores holandeses em Cabo da Boa Esperança.
Vinho e o Brasil: Qual é a sua história?
Tudo se inicia com a chegada dos colonizadores no Brasil. Pelo fato da uva não resistir ao deslocamento da Europa até as Américas, foi dado início ao cultivo em nossos solos.
A história do vinho no Brasil, se inicia com Brás Cubas em 1552, o primeiro viticultor brasileiro, que iniciou o cultivo em Cubatão. Como as plantações não vingaram, ele migrou para a região próxima de Taubaté, no interior de São Paulo.
Porém, em 1785, a rainha Dona Maria I proibiu as atividades manufatureiras na colônia. Essa situação só mudou em 1808, por causa do Dom João VI, que fez com que a lei imposta previamente caísse.
Mesmo com o contínuo de produção, apenas em 1899, no Sul do país, que começou a prosperar por causa do imigrante italiano Garibaldi. Ele criou e espumante brasileiro e, logo em seguida, fundou a vinícola Peterlongo que abriu diversas possibilidades para empresas de vinhedos.
Infelizmente, com a Grande Depressão, a situação econômica não era mais a mesma, e para se protegerem dessa crise, as empresas produtoras de vinho se uniram em cooperativas nascendo assim as empresas Aurora e Garibaldi.
Atualmente, o cenário dos vinhedos no Brasil é muito bom! Estamos entre os 22 principais produtores de vinho no mundo, de acordo a Organização Internacional da Vinha e do Vinho. (OIV). No total, produzimos 3 milhões de hectolitros de vinho em 2018 e 1.5 milhão de toneladas por ano.
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Gimba e La Pastina
A La Pastina foi fundada em 1947 pelo filho de imigrantes italianos Vicente La Pastina, quando tinha apenas 22 anos de idade. A empresa começou no Brás como um armazém e, com o tempo, a empresa obteve sucesso.
Em 1960, chegou a ser a maior exportadora de grãos do país. Em 1990, iniciou as importações de vinhos e sua ampliação para vinhos e conservas. Atualmente, a marca passou por um rebranding, tornando-se alinhada com o mercado digital e isso vale para a World Wine também!
Sabendo da importância sociocultural do vinho em nossa história, o Gimba se juntou a La Pastina para oferecer para você os melhores vinhos produzidos em solo brasileiro. No total, são mais de 3.500 rótulos disponíveis, sendo que grande parte deles está à venda em nossa loja virtual e adega
Como harmonizar os vinhos?
A enogastronomia do vinho com o prato é muito importante para que o vinho não fique muito amargo ou se sobressaia com a comida servida. Existem dois tipos de harmonização, por semelhança (os sabores devem ser próximos, por exemplo, se o vinho for simples o prato também deve ser) ou por oposição (tem como o objetivo unir dois sabores contrastantes e possibilitar que sinta tanto o vinho quanto a comida, por exemplo, a união do Porto com o queijo azul).
Para fácil entendimento, separamos os vinhos e suas harmonizações:
- Vinho doce: ótimos para sobremesas! como cheesecake e queijos maturados.
- Vinho branco: bom para pratos de frutos do mar e carnes brancas no geral.
- Vinho rosé: indicado para o consumo de frango assado, verduras gratinadas, massas, omeletes e carnes magras.
- Vinho seco: também é indicado para frutos do mar, carnes brancas, queijo cabra e raclette.
- Vinho tinto: os mais versáteis! Combina bem com carnes vermelhas, massas, molhos mais fortes, queijo maduro e até mesmo com um dos pratos mais preferidos, a pizza!
- Vinho do Porto: outro vinho que harmoniza bem com doces! Por exemplo, com bolo, sorvete e frutas secas.
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Descubra o mundo dos vinhos no nosso mundo Gimba
Cada garrafa tem uma história, sabor e aroma únicos esperando para serem descobertos. Ao procurar aquela garrafa especial, pode explorar vinhos de diferentes regiões e castas. Sabendo disso, para tornar essa experiência melhor ainda, disponibilizamos para você a compra presencial e online.
Ao acessar nosso site, você irá conhecer uma vasta seleção de vinhos cuidadosamente selecionados de diversas regiões e variedades. Cada garrafa é resultado de um cuidadoso processo de produção, carregando consigo a história e a paixão dos produtores.
Em nossa loja Gimba Moema, você pode conhecer os rótulos dos vinhos de perto! Também adquirir o seu vinho com os nossos vendedores que estarão à disposição para auxiliá-lo a escolher os vinhos perfeitos para cada ocasião, proporcionando uma jornada enogastronômica única.
Caso queira conhecer mais sobre a adega, confira: https://www.instagram.com/reel/Cupdp_XrYK0/
Linha Odfjell
Odfjell é uma poderosa família de ascendência norueguesa que, há muito tempo, tem operações marítimas. São armadores (construtores de navios cargueiros). Porém Dan Odfjell, cansado do trabalho náutico, resolve se dedicar a uma grande paixão. O vinho.
Acha, então, no Valle Central do Chile, uma área para iniciar seu projeto, plantando vinhedos no Valle del Maule e também no Valle del Maipo. A inspiração dos nomes está sempre associada a termos das navegações.
Armador é o construtor de navios de carga, profissão fundamental para a família Odfjell;
Orzada é um termo náutico que significa navegar contra o vento, uma linha disruptiva, que cria vinhos mais modernos. Aliara é uma referência às Liars, tipo de “prato” onde as tripulações dos navios de carga se alimentavam.
Capítulo, a linha de blends entre Armador e Orzada, é uma gama de vinhos que homenageia grandes histórias do mar, como se um capitão contasse à sua tripulação lendas marinhas como, por exemplo, os Flying Fishes ou o Kraken.
E Odfjell, seu grande vinho, é uma homenagem a história da família. Sempre um varietal da melhor casta que se adapta na safra.
Depois de ter as informações sobre o vinho esclarecidas, nada como colocar as degustações em prática! Separamos, a seguir, a linha Odfjell da La Pastina para você!
Vinho Branco White Blend Orgânico Capítulo Odfjell
Inspirado em histórias marinhas, o Vinho Branco White Blend Orgânico Capítulo Odfjell homenageia Sea Kraken, que é um ser mitológico .É um blend orgânico com o sabor instigante e com presença da madeira integrada e acácia.
Vinho Tinto Merlot Orgânico Armador Odfjell
Assinado por Arnaud Hereu, o Vinho Tinto Merlot Orgânico Armador Odfjell te impressiona com frutas vermelhas e pretas maduras, entregando taninos aveludados.
Vinho Tinto Carmenere Orgânico Armador Odfjell
O Vinho Tinto Carmenere Orgânico Armador Odfjell é rico em aromas de frutas pretas, alcaçuz e especiarias. Além de seu amadurecimento ser sem estágio em carvalho.
Vinho Tinto Cabernet Sauvignon Orgânico Armador Odfjell
Também assinado por Arnaud Hereu, enólogo da Odfjell, o Vinho Tinto Cabernet Sauvignon Orgânico Armado tem notas de cereja, groselha e com o diferencial de toque mentolado. Tem um perfil frutado e sensação aveludada.
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Gostou das sugestões da Gimba? Qual é o seu tipo de vinho favorito? Conte para nós! Em nossa adega, temos várias opções para que você possa saborear essa bebida tão especial da melhor forma.
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